Nos últimos anos as pessoas têm adquirido o hábito da prática regular da atividade física, pelos importantes benefícios oferecidos à saúde e ao bem-estar. Preconiza-se que essa conduta em relação aos exercícios físicos deva ser encorajada nos mais variados níveis e segmentos da sociedade, considerando a sua eficácia cientificamente comprovada na prevenção de doenças, na promoção da saúde e na melhoria da qualidade de vida em geral.

No entanto, um aspeto frequente na prática de exercício físico é a falta do processo de avaliação da aptidão física e de acompanhamento individualizado. O processo de avaliação física tem um papel imprescindível na prática consciente e responsável do exercício físico.

Esta avaliação, realizada por um fisioterapeuta, consiste na interpretação de um conjunto de dados obtidos pela aplicação de testes, protocolos e instrumentos validados. A partir da interpretação dos dados obtidos será possível elaborar o plano exercício e o método mais adequado para cada indivíduo. Desta forma, para que um determinado programa de exercícios físicos seja lógico, objetivo, eficaz e individualizado, é indispensável que ele seja precedido de um criterioso e qualificado processo de avaliação funcional. Só deste modo a avaliação poderá esclarecer as características individuais e, portanto, permitir que o programa de exercícios e/ou desporto seja realmente o mais indicado para determinado indivíduo, reduzindo assim a probabilidade do programa promover poucos resultados, não promover resultado algum ou, até mesmo, causar algum dano.

De forma abrangente, a melhoria da aptidão física implica, portanto, o aprimorar de determinados parâmetros da aptidão física, como a composição corporal, capacidade cardiorrespiratória, força e resistência muscular e flexibilidade articular.